domingo, 1 de maio de 2011
Always Everywhere
K's Choice
You turn off the light, you kiss me good night
Mother, I know that I'm gonna be alright
And I just can't wait to grow up
Find my own life, be a good wife
And a smart one, I'm sure
I never took us for granted and I always knew
You and I are special
But I never knew how much I'd miss you
So much has changed and been rearranged
And I see that I've lost
What made me so young and incredibly strong
And never ever wrong
You were always there
'Cos you're always everywhere
I used to cry for no reason
And that's still the same
Except that I had adolescence to blame
But not now
Now I feel sad 'cos I don't know what's true
And I miss thinking I could be just like you
So much has changed and been rearranged
And I see that I've lost
What made me so young and incredibly strong
And never ever wrong
So much has changed and been rearranged
And I see that I've lost
What made me so sure that I could endure
How hard it is to lose and lose and lose and live again
And never understand
You are always everywhere
You are always everywhere
You're always there
You're always there
You're always everywhere
You're always there
Cause you're always everywhere
You turn off the light, and kiss me goodnight
And mother, I know that I'm gonna be alright
domingo, 20 de junho de 2010
Vienna
Billy Joel
Slow down, you crazy child.
You're so ambitious for a juvenile.
But then if you're so smart, tell me why are you still so afraid?
Where's the fire? What's the hurry about?
You better cool it off before you burn it out.
You got so much to do and only so many hours in a day.
Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
When will you realize Vienna waits for you?
Slow down, you're doing fine.
You can't be everything you wanna be before your time,
Although it's so romantic on the borderline tonight, tonight.
Too bad, but it's the life you lead.
You're so ahead of yourself that you forgot what you need.
Though you can see when you're wrong,
You know, you can't always see when you're right, you're right.
You've got your passion. You've got your pride,
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on, but don't imagine they'll all come true.
When will you realize Vienna waits for you?
Slow down, you crazy child.
Take the phone off the hook and disappear for a while.
It's all right you can afford to lose a day or two.
When will you realize Vienna waits for you?
Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
Why don't you realize Vienna waits for you?
When will you realize Vienna waits for you?
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Carta-desabafo-padrão
Fernanda Young
Nome da cidade, tanto de tanto de dois mil e tanto. Nome do destinatário. Envio esta carta porque nunca mais quero você na minha frente. E dessa vez falo sério. Nunca mais quero ouvir a sua voz, mesmo que seja se derramando em desculpas. Nunca mais quero ver a sua cara, nem que seja se debulhando em lágrimas arrependidas. Quero que você suma do meu contato, igual a um vírus ao qual já estou imune.
A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame.
Fico pensando como chegamos a esse ponto. Como nos permitimos deixar nosso amor acabar nesse estado, vendido e desconfiado. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência. Não quero mais rastros de você no meu banheiro.
Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar? O tédio a dois - essa é a minha parte no negócio? Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas.
Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos.
Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana.
Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível, nunca mais quero saber de você.
Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.
Adeus, graças a Deus.Nome do remetente.P.S.: esta não é mais uma dessas cartas-desabafo.P.S. do P.S.: esta é uma carta-desabafo-quase-música-de-Adriana-Calcanhotto.
A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame.
Fico pensando como chegamos a esse ponto. Como nos permitimos deixar nosso amor acabar nesse estado, vendido e desconfiado. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência. Não quero mais rastros de você no meu banheiro.
Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar? O tédio a dois - essa é a minha parte no negócio? Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas.
Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos.
Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana.
Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível, nunca mais quero saber de você.
Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.
Adeus, graças a Deus.Nome do remetente.P.S.: esta não é mais uma dessas cartas-desabafo.P.S. do P.S.: esta é uma carta-desabafo-quase-música-de-Adriana-Calcanhotto.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Hard Candy
Counting Crows
On certain Sundays in november
Counting Crows
On certain Sundays in november
When the weather bothers me
I empty drawers of other summers
Where my shadows used to be
And she is standing by the water
As her smile begins to curl
In this or any other summer
She is something altogether different
Never just an ordinary girl
And in the evenings on Long Island
When the colors start to fade
She wears a silly yellow hat
That someone gave her when she stayed
I didn't think that she returned it
We left New York in a whirl
Time expands and then contracts
When you are spinning in the grip of someone
Who is not an ordinary girl
And when you sleep find your mother in the night
But she stays just out of sight
So there isn't any sweetness in the dreaming
And when you make the morning covers you with light
And it makes you feel alright
But it's just the same hard candy you're remembering again
You send your lover off to China
And you wait for her to call
You put your girl up on a pedestal
Then you wait for her to fall
I put my summers back in a letter
And i hide it from the world
All the regrets you can't forget
Are somehow pressed upon a picture
In the face of such an ordinary girl
And when you sleep you find your mother in the night
But she fades just out of sight
So there isn't any sweetness in the dreaming
And when you wake
The morning showers you feel alright
But it's just the same hard candy you're remembering again
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Quando vier a primavera
Quando vier a primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte
Não tem importância nenhuma.
Se soubesse que amanhã morria
E a primavera era depois de amanhã,
Morreria contente,
Porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo,
Quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar á roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Quando vier a primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte
Não tem importância nenhuma.
Se soubesse que amanhã morria
E a primavera era depois de amanhã,
Morreria contente,
Porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo,
Quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar á roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Fernando Pessoa
sábado, 21 de junho de 2008
Pra o Meu Consumo
Luiz Marenco
Têm coisas que tem seu valor
Luiz Marenco
Têm coisas que tem seu valor
Avaliado em quilates, em cifras e fins
E outras não têm o apreço
Nem pagam o preço que valem pra mim
Tenho uma velha saudade
Que levo comigo por ser companheira
E que aos olhos dos outros
Parecem desgostos por ser tão caseira
Não deixo as coisas que eu gosto
Perdidas aos olhos de quem procurar
Mas olho o mundo na volta
Achando outra coisa que eu possa gostar
Tenho amigos que o tempo
Por ser indelével, jamais separou
E ao mesmo tempo revejo
As marcas de ausência que ele me deixou
Carrego nas costas meu mundo
E junto umas coisas que me fazem bem
Fazendo da minha janela
Imenso horizonte, como me convém
Daz vozes dos outros eu levo a palavra
Dos sonhos dos outros eu tiro a razão
Dos olhos dos outros eu vejo os meus erros
Das tantas saudades eu guardo a paixão
Sempre que eu quero, revejo meus dias
E as coisas que eu posso, eu mudo ou arrumo
Mas deixo bem quietas as boas lembranças
Vidinha que é minha, só pra o meu consumo
terça-feira, 17 de junho de 2008
8 Easy Steps
Alanis Morissette
Alanis Morissette
How to stay paralyzed by fear of abandonment
how to defer to men in solvable predicaments
how to control someone to be a carbon copy of you
how to have that not work and have them run away from you
how to keep people at arms length and never get too close
how to mistrust the ones who supposedly love the most
how to pretend you're fine and don't need help from anyone
how to feel worthless unless you're serving or helping someone
I'll teach you all this in 8 easy steps
A course of a lifetime, you'll never forget
I'll show you how to in 8 easy steps
I'll show you how leaderships looks when taught by the best
how to hate women when you're supposed to be a feminist
how to play all pious when you're really a hypocrite
how to hate god when you're a pray-er and a spiritualist
how to sabotage your fantasies by fear of success
I'll teach you all this in 8 easy steps
A course of a lifetime, you'll never forget
I'll show you how to in 8 easy steps
I'll show you how leadership looks when taught by the best
I've been doing research for years
I've been practicing my ass off
I've been waiting my whole life for this moment, I swear to you
Culminating just to be this well versed leader before you
I'll teach you all this in 8 easy steps
A course of a lifetime, you'll never forget
I'll show you how to in 8 easy steps
I'll show you how leadership looks when taught by the best
how to lie to yourself and thereby to everyone else
how to keep smiling when you're thinking of killing yourself
how to numb a la holic to avoid going within
how to stay stuck in blue by blaming them for everything
I'll teach you all this in 8 easy steps
A course of a lifetime, you'll never forget
I'll show you how to in 8 easy steps
I'll show you how leadership looks when taught by the best
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